quinta-feira, março 01, 2007

Depois falam dos Chineses

A votação da Interrupção Voluntária da Gravidez por decisão da mulher já foi há algum tempo, e continuo sem ter uma ideia completamente moldada e estanque sobre o assunto. Embora muito boa gente tenha muito a criticar sobre os argumentos utilizados por qualquer uma das partes, como, que as mulheres estão contra elas próprias ao dizerem que não, e que as pessoas são cínicas que já fizeram e dizem que não, que o aborto é igual a terrorismo and soon and soon.
Aproveito, no entanto, para dividir o seguinte pensamento:
Para as pessoas mais distraídas, ficam a saber que por apenas 100€ (que por acaso não sei se são comparticipados) podem saber às 8 semanas de gravidez se é menino ou menina. Como o aborto é até às 10 semanas... isso quer dizer que depois de saber que é uma menina posso dirigir-me a uma Clínica/Hospital pedir para fazer um aborto porque eu queria um menino
?

2 comentários:

Anónimo disse...

também na vale a pena ser extremista quanto ao tema!
todos fomos convidados a dar o nosso voto, e a verdade é que poucos se interessaram... mas a democracia é isso mesmo, e a sua expressão máxima é que podes ignorar por completo os processos democráticos e colocar-te à margem como a grande maioria estaria num estado ditadurial.
resta-nos acreditar, ou pelo menos desejar, que existam poucas pessoas levianas e que a vida humana continua a ter valor por si mesma, independentemente do sexo da criança, momento de vida/carreira, ou simplesmente falta de vontade! os bebés ainda n surgem por geração espontânea, e a grande maioria diz ter maturidade/responsabilidade para os conceber, que se responsabilizem também pelo seu nascimento, educação e amor...

Anónimo disse...

Este post já foi à bastante tempo, mas...

Reparo que a lei civil está cada vez mais a se separar daquilo a que nós chamamos de moral.
Cada vez mais, julgo eu, se irão ter leis às quais se referirão de 'É uma questão de consciencia'. O aborto é só um ponto de partida.
Entristece a frieza necessária para um aborto...