terça-feira, abril 26, 2005

É o riso, é a lágrima, a expressão incontrolada

Não podia ter sido de outra maneira...

Eu chorava e tu sorrias segurando no meu rosto:

Porque te ris? Perguntei-te eu

Rio para tu te rires e depois quando tu ris, rio porque tu estás a rir.

Nesta altura, para mim esta explicação não fez grande sentido, porventura, estava preocupada de mais com o acontecimento que me fazia chorar. Mas sei que não gostas de acabar as coisas com choros ou “guerras” que as coisas acabem bem.

Até podemos sorrir quando estamos com a pessoa, mas sorriremos quando chegarmos a casa e deitarmos a cabeça na almofada? Qual é o problema de eu ver as tuas lágrimas? As lágrimas que caem por mim. Pelo menos saberia que eu tinha um significado em ti.

Não vou dizer que não gosto de ver-te a rir, porque gosto muito. Gosto quando sorris e os teus olhos sorriem com aquele brilhozinho único que me faz sorrir também. Mas, mesmo assim, se também estavas triste, porque sorrias?

Por outro lado, recordar estes momentos contigo a sorrir, de certa forma, não são tão dolorosos como se te visse a sorrir e creio que era isso que pretendias. Querias, também, guardar na tua memória este momento com o meu sorriso ao invés de ser com as minhas lágrimas.

Mesmo nestes momentos péssimos ias dizendo piadas que faziam os momentos menos pesados.

Houve um dia alguém que disse: “(...)os cobardes destroem com o beijo e os valentes com a espada.” Por vezes penso que és uma pessoa muito pouco corajosa, depois questiono-me acerca do que é mais fácil e já não sei. Será mais fácil para ti sorrir quando te apetece chorar do que mostrares que choras? Se a resposta for positiva, realmente és cobarde, se for negativa, afinal até tens alguma coragem dentro de ti que devas mostrar mais vezes.

Foram sempre momentos tristes com sorrisos...

Um dia...

ouviste-me soluçar... “agora, sou eu que não sou capaz de dizer uma piada”, disseste tu.

Será que neste momento percebeste a dor que trazia dentro de mim?

quarta-feira, abril 20, 2005

A relatividade...

O passado são as memórias que trazemos dentro de nós, o futuro os sonhos que projectamos na nossa vida. O presente...

O presente é um mero momento efémero que, se conseguirmos, vivemos ofegantemente consumindo-o por completo. A questão está que muitas vezes passa por nós e não o vivemos. Por incrível que pareça a maioria das pessoas consegue viver mais intensamente um grande desgosto do que uma grande alegria. Vivendo o seu desgosto sem dar espaço às alegrias que vão surgindo, dá por si está num buraco que julga ser sem saída, quando a saída lógica é seguir em frente. Mas o que ela quer, é poder seguir em frente para se encontrar com os passado e reviver as memórias.

A vida pode por vezes não ser simples, mas nós fazemos questão de a complicar bem!

Incongruências vividas que nos deixam confusos, acontecimentos inesperados que nos deixam sem saber o que fazer e pequenas lufadas de ar frescos para termos a confirmação que continuamos vivos!

Vamos ver se colocamos isto nas nossas cabeças uma vez por todas!

Enquanto continuarmos na busca incessante da resposta aos “porquês” dos acontecimentos que não compreendemos, nunca os vamos obter. Apenas quando conseguirmos perceber que essas resposta não são assim tão importantes para seguirmos em frente, conseguiremos seguir em frente. Posteriormente, por absurdo que pareça, na maioria das vezes, nessa altura que já não procuramos as respostas, elas vêm ter connosco.

E isto é tão certo como as verdades por nós aceites dependerem grandemente do nosso ponto de vista!

quinta-feira, abril 14, 2005

Irrisório


O meu jeito para o desenho não é muito! Mas não resisti a colocar isto aqui!
Compreendam aquele desenho como a estrada de baixo sendo uma estrada vulgar em que passam carros sem grande intensidade. Aqueles quadradinhos com cruzes são prédios em construção. A estrada de cima uma daquelas estradas sem saída para onde os namorados gostam de ir, para estar mais à vontade.

Ora, isto é perto da minha casa. Estava eu muito bem assim por volta das onze da noite a passar por ali a pé, quando eis se não que, vejo passar por mim um carro a uma velocidade muito reduzida e um colchão de casal no tejadilho!! Sim, leram bem , colchão de casal, aquelas coisas que temos por cima da nossa cama.
Esse carrito ia na estrada de baixo e vira para a estrada de cima.

Fui a única a pensar que...

levam colchão e tudo??
Posted by Hello